Você pode muito mais do que imagina
Não subestime a sua capacidade e força
Marco Antonio e Eni Luísa
12/26/20243 min ler


É muito comum que pessoas interessadas em ser terapeutas, terapeutas iniciantes e até mesmo terapeutas já atuantes fiquem travados porque não acreditam em si mesmos. Acham que ainda não sabem o suficiente, esperam a validação das pessoas próximas, têm medo, vergonha, e assim por diante. Esse é o seu caso? Você se identifica com algumas dessas situações ou outras parecidas que no final das contas resultam na mesma coisa: paralisam você e te impedem de ser o terapeuta que você sonha? Se sim, leia esse artigo até o final, pois ele pode ser a diferença entre você continuar estagnada ou crescer profissionalmente.
Conta-se que aquele elefante foi pego ainda bebê e levado cativeiro para um circo. Lá, ele foi adestrado para fazer certos números nas apresentações circenses. Ele rendia muito dinheiro para os donos do circo, que se achavam “seus” donos. Como o tempo, esse elefante foi crescendo, até que ficou adulto. (Pausa aqui: não sei se você sabe, mas um elefante pode carregar até NOVE MIL QUILOS! É o equivalente a 130 seres humanos adultos). Voltemos ao elefante do circo.
Agora adulto ele fazia apresentações várias vezes por semana. Conta-se que um certo dia passou por lá uma ave imponente e sábia. Essa ave pousou bem em frente ao elefante, e logo este já estava contando toda a sua vida para aquela ave. Se você pudesse ver os olhos desse elefante, se pudesse olhar bem dentro dos olhos dele, veria uma tristeza ali. Um olhar que pedia socorro, e ao mesmo tempo, resignado.
A ave, após ouvir o quanto ele se sentia triste, apesar dos aplausos que recebia todos os dias, perguntou: “Por que você não vai embora? Seu lugar é na savana, há tantas coisas que você pode fazer lá! Por que você não vai para onde deveria estar, para o seu lugar?”
O elefante, meio que sem jeito, explicou que as pessoas o queriam ali, o tratavam bem, e davam comida para ele. Como poderia decepcioná-las e ir embora?
Mesmo com esse argumento a ave insistiu, e argumentou também: “Como pode você trocar a sua liberdade em seu habitat natural por uma prisão, aplausos e ração? E pior ainda, expectativas dos outros?”
Quase convencido, o elefante começou a concordar... mas ainda contou mais um problema: “Mesmo que eu quisesse ir embora eu não poderia.”
“Por quê?” perguntou a ave perplexa e já impaciente.
Então, assim se conta, o elefante pediu para que a ave examinasse a sua perna traseira. A ave vou um pouco para o lado e viu: um pequeno tronco de madeira fincado no chão e uma corda que estava amarrado ao tronco e ao pé do elefante.
“Eu não tenho como sair daqui”, resignou-se mais uma vez. E contou que desde bebê, todas as vezes que ele tentava se soltar, ele tomava um choque e era espancado. “Essa corda é muito forte”, ele afirmou.
Olhe para você agora nesse exato momento. Aquela vontade de ser terapeuta que está em você desde há muito tempo. Ou a vontade de se qualificar mais ainda para ter resultados melhores.
Mas daí, quando você tenta sair do lugar... tem uma corda amarrando o seu pé a um pedação de tronco fincado no chão.
Tem expectativas de outros em cima de você.
Tem aplausos para você após uma mimetização qualquer em um contexto qualquer.
Tem uma ração diária.
Expectativas de quem você vive em função de atender?
Que tipo de vida é essa, mimetizando o tempo todo?
Que ração diária você está preferindo?
QUAL É A CORDA QUE PRENDE VOCÊ?
Quando o elefante disse “Essa corda é muito forte”, a ave retrucou com firmeza: “VOCÊ é muito forte”. Em seguida, passou a descrever a ele tudo o que os outros elefantes são capazes de fazer, o quanto é muito melhor a vida longe do circo, a livre vida na savana, onde realmente devem viver os elefantes. Por fim, ela falou: “Se um elefante pode arrancar uma árvore, por que é que você não pode romper essa corda fina e ridícula que está preso ao seu pé?” O elefante sabia a resposta.
E nós temos uma pergunta para você: Se você pode tanto, por que é que você não pode romper essa corda fina e ridícula que está prendendo o seu pé?”
Você sabe a resposta.
Escute: você pode muito mais do que imagina!